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SEMANA CULTURAL

        A Semana das Artes iniciou na segunda-feira com o Recreio Cultural para os estudantes do Ensino Médio e Ensino Fundamental II. Foram apresentações musicais com os estudantes do Colégio e contou também com a participação do Coral das Crianças, sob o comando da Professora Nadjara B. Pereira.

Na terça-feira, os alunos do Ensino Médio foram agraciados  com a palestra do Professor de filosofia Julio Prates, com o tema “Em busca da verdade”. Já na quarta-feira, nosso ex-aluno José Luiz Day, retorna à casa para nos apreciar com a sua produção, um curta-metragem “Carmen” e o documentário “Tomar as rédeas”.

Na quinta-feira, aconteceu mais um Recreio Cultural. Neste, foram apresentadas canções para os estudantes do Ensino Fundamental I da manhã e para todos os alunos da tarde.

Para encerrar a Semana, dia 20/10, aconteceu o Festival CCR. Na ocasião, aconteceram apresentações de bandas musicais compostas por estudantes, feirinha de troca de roupas e uma grafitagem ao vivo, com o artista Wilson “Neném”.

 

Além disso, aconteceu a premiação do Concurso de Poemas/Poesias com o tema “Preconceito”, que envolveu os estudantes do Ensino Médio e Ensino Fundamental (6º a 9º anos). Os premiados, ganhadores do concurso, com um vale livro foram:

 

Categoria 6º e 7º anos: Gabriel Henrique Tonelli Ristow,

Categoria 8º e 9º anos: Mariana de Melo Dell'agnolo,

Categoria Ensino Médio: Bruno Bernardo Haacke.

Poesia Aluno: Bruno B. Haacke

 

ESMERALDA

 

Quando ao mundo veio

Não esperava tal cobrança

E por isso seus brilhantes olhos verdes

Turginam a luz no fim do túnel

A esmeralda gerada com anseios

 

Assumiu compromisso com a vingança

Para sucumbir à sua sede 

Da joia rara, fez-se lama

 

Tinha responsabilidade ...

Pois enfrentara a pressão desde o berço

Tinha de ser farto de feitos...

Pois, para ele, ninguém os faria

 

Disse uma vez que atrasado

Ele nunca mais largaria

O coitado então correu...

Correu descalço, careca e de morro abaixo

 

Pois eis que chega ao pé da cisma

Que tocando em sua pele dizia:

- mais um filho pardo, sem pai! - e ria...

Por estar acostumado, depois de longas caminhadas e confrontos

Punha-se a rir com ela

Pois, de verdade, do que ele não tinha medo, era de sua origem

 

Aprendeu então

Que da terra nascem os homens 

E da cidade, a discriminação

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