De 17 a 19, aconteceu, na sede da FIESC, em Florianópolis, a 6ª Jornada da Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense. O Presidente da Federação estadual das indústrias, Glauco Vieira Côrte, ressaltou a preocupação do setor com a formação dos alunos e a qualificação dos professores. “Além de conhecimentos técnicos e da criticidade, nossos alunos precisam de criatividade e de conhecimentos que os preparem para a vida”, destacou Côrte.

        O Fórum Econômico Mundial aponta que 65% das crianças de hoje trabalharão em empregos que ainda não existem e 30% dos empregos de hoje não existiam há dez anos. Para Côrte, “a Educação deveria ser a causa mais importante de qualquer nação”.

        Durante o evento, especialistas debateram sobre o futuro da educação, trazendo dados nacionais e ações que vêm apresentando bons resultados no exterior. Os economistas Cláudio de Moura Castro e Marcelo Cortês Neri, apontaram a Educação como a chave para o desenvolvimento econômico e social. Para eles, as escolas precisam ter currículos compreensíveis, realistas e com objetivos claros. “Formação profissional tem que ser continuidade da educação fundamental”, afirma Castro.

         Paulo Blikstein, Professor da Escola de Educação de Stanford, citou exemplos de escolas consideradas de ponta, onde o aluno tem tecnologias para explorar, robótica, computação física, programação, maker, projetos e programas tecnológicos para criar invenções, artefatos e fazer investigação científica. Para Blikstein, a educação deveria “unir as formas mais tradicionais com as mais inovadoras para chegar ao propósito que é o de fazer o aluno gostar de estudar”.

        O Movimento Santa Catarina pela Educação, criado em 2012 pela FIESC, visa mobilizar, articular e influenciar os setores econômicos e o poder público a fim de melhorar a educação no que se refere à escolaridade, qualificação profissional e qualidade do ensino.