Nesta terça-feira, 12, aconteceu o Seminário “Diálogos sobre a Gestão da Educação”, promovido pelo Movimento Santa Catarina pela Educação, da Federação das Indústrias de Santa Catarina – FIESC, realizado no Centro Empresarial, Social e Cultural de Brusque. O evento contou com a participação de empresários e de profissionais da educação de Brusque e região.

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  O presidente da FIESC, Glauco José Corte, fez a abertura do seminário e explanou sobre a “Educação – o novo nome do desenvolvimento”. De acordo com pesquisa realizada, os empresários brasileiros apontam a educação como principal fator para a competitividade. No Brasil, apenas 54,3% dos alunos que iniciam o ensino fundamental concluem o ensino médio.

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  Para Corte, “o país precisa de um modelo de educação que favoreça o desenvolvimento econômico e social”. Aponta que 65% das crianças de hoje, executarão empregos que não existem ainda. “É preciso repensar a missão da escola para o século”, completa.

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  Santa Catarina é um dos estados que ocupa posição de destaque em Educação no país, porém alguns aspectos podem ser melhorados. Corte destaca que “estudos e pesquisas indicam que a boa gestão escolar reflete no bom desempenho dos alunos e que a política partidária não pode intervir na gestão das escolas”.

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  O Consultor do Movimento e Diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, foi o palestrante do evento. Ramos relatou algumas de suas experiências como reitor da Universidade de Pernambuco e explanou sobre a “Profissionalização da Gestão na Educação”. Segundo ele, “é necessário haver uma modernização das práticas pedagógicas e um programa de valorização dos profissionais da educação. A carreira do professor precisa ser atrativa e valorizada”, completa. De acordo com pesquisa realizada no país, apenas 2% dos acadêmicos querem ser professores. Salienta a importância da formação continuada dos gestores e professores, pois “o processo de educação formal é de responsabilidade dos profissionais da educação que estudaram e se formaram para tal. O Brasil precisa de professores bem preparados, motivados e valorizados”, conclui.